quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Motor novo dá fôlego a Logan e Sandero


Nem sempre o que há de melhor está em nossa vista. Esse é o caso da recém-apresentada linha 2013 dos Renault Logan e Sandero. A principal novidade dos carros é o propulsor 1.6 8V flex HiPower, que agora desenvolve 106 cv com etanol e 98 cv com gasolina. O torque também aumentou, agora oferecendo 15,5 kgfm e 14,5 kgfm, respectivamente, sempre a 2.850 rpm. Segundo a Renault, cerca de 85% do torque aparece já aos 1.500 rpm.


O motor anterior, o HiTorque, teve 51 de suas 150 peças retrabalhadas para 2013, sendo que doze são novas e foram desenvolvidas no Brasil. Um trabalho de 36 meses. Os números do motor antigo eram 95 cv de potência com etanol e 92 cv com gasolina. Respectivamente, o torque era de 14,1 kgfm e 13,7 kgfm.


Dividindo as atenções com o novo propulsor de oito válvulas está a versão GT Line, de apelo esportivo, que agora goza do status de modelo de série, não mais uma edição especial como ocorreu no passado e tem preço inicial de R$ 38.470. 


Mesmo valor cobrado pela versão Privilège, equipada com o mesmo 1.6 8V. Porém, ao contrário da última, a versão GT Line traz de série rodas de liga-leve de 15 polegadas escurecidas. Também são exclusivas da configuração esportiva os detalhes em vermelho ao redor das saídas de ar, costura vermelha no volante,espelhos pintados de preto, faróis com máscara negra, para-choques exclusivos, aerofólio na cor preta e painel de instrumentos com fundo branco. Os cintos de segurança acompanham o tema e são da cor vermelha.


As medidas para Logan e Sandero, assim como o visual externo, não mudaram e continuam apostando no bom espaço interno. Logan, com seu porta-malas de 510 litros,mede 4,3 m de comprimento, 1,7 m de largura, 1,5 m de altura e 2,6 m de distância entreeixos. Para o Sandero, respectivamente, as medidas são 4 m, 1,7 m, 1,5 m e 2,6 m. O bagageiro do hatch leva 320 litros.


Os motores 1.0 16V não sofreram alterações para 2013, mas a lista de equipamentos para Logan e Sandero, sim. Para o sedã de entrada, com preços partindo de R$ 26.450, calotas e desembaçador traseiro, antes opcionais, vêm de série. Já o Sandero 2013 de entrada tem preço anunciado de R$ 27.030 traz de fábrica desembaçador e limpador do vidro traseiro e aquecedor. O motor 1.0 16V flex é capaz de desenvolver 77 cv com etanol e 76 cv com gasolina. Para esse propulsor, o câmbio é manual de cinco marchas.


Para quem escolher o novo motor 1.6 8V, os preços iniciais são R$ 35.930 e R$ 35.480, respectivamente para Sandero e Logan. Os motores 1.6 16V flex de 112 cv com etanol e 107 cv com gasolina continuam sendo exclusividade das versões topo de linha equipadas com o câmbio automático de quatro velocidades e da série limitada Rip Curl.


Impressões

A única resposta que interessa sobre o novo propulsor 1.6 8V é a que o pé direito pede ao acelerador. Nesse sentido, Logan e Sandero se aproveitaram desse "sopro" de força a mais. Na prática, o carro não surpreende na condução urbana, pois as arrancadas não chegam a ser vigorosas. Porém, é em pequenos detalhes que se vê a diferença, como dobrar uma esquina em terceira marcha, ou fazer menos reduções em retomadas aproveitando o torque a mais do motor HiPower. Ele é capaz de rodar a pouco mais de 1.000 rpm sem maiores trepidações ou hesitações.

A GT Line, novidade da linha Sandero, é um animal diferente. com exceção aos adereços visuais, não tem nada a mais que qualquer Sandero 1.6 8V. Novamente nos detalhes o modelo mostra o que tem de especial: a ponteira cromada de escape é capaz de produzir um ronco mais presente na cabine e instiga o motorista a acelerar mais. As rodas de liga-leve, apesar de similares às já usadas no Stepway, pintadas de cor escura dão a impressão de que o Sandero GT Line está mais baixo, mesmo que nada tenha sido alterado em relação ao conjunto de suspensão. 

Com um preço igual ao da versão topo de linha Privilège, o esportivo parece uma barganha, mas é bom ficar atento, pois espelho elétrico e vidros elétricos nas portas traseiras não podem ser equipadas nem como opcionais no GT Line. Na Privilège, tais equipamentos são de série.

Sob o capô, modificações otimizam o motor

A lista de mudanças no propulsor 1.6 8V flex é extensa. A principal alteração foi a taxa de compressão do motor, que é a força com a qual o pistão comprime a mistura ar/combustível dentro do cilindro. Passando de 9,5:1 para 12:1, os engenheiros da Renault conseguiram um motor mais eficiente, mas precisaram modificar outros componentes para lidar com o esforço extra do bloco, já que a medida gera mais pressão e calor na câmara de combustão.


O pistão recebeu novos anéis e saias de grafite nas laterais para reduzir o atrito com os cilindros. O comando de válvulas e a sede de válvulas foram modificados para aguentar a pressão da maior taxa de compressão. Já a junta do cabeçote agora é composta por três camadas para lidar melhor com a temperatura extra. 


Mercado


Gustavo Schmidt, vice-presidente Comercial da Renault do Brasil declarou que a marca espera vendas entre 6.500 e 7.000 Sandero por mês com a introdução do GT Line e somando-se as vendas do Stepway. "Nós esperamos que o Sandero atinja 3,2% de participação de mercado com a introdução da versão esportiva e do novo motor HiPower. Para o Logan, esperamos que a participação fique em torno de 1,1%. Trabalhamos com uma previsão de vendas no Brasil para o mês de agosto de 390 mil automóveis e comerciais leves". O executivo ainda espera que as vendas da nova versão de apelo esportivo represente cerca de 7% de todas as vendas do Sandero, ou cerca de 800 carros por mês.


Fábrica - No final de 2012, a fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) deverá fechar as portas por dois meses para ser reformada. "Vamos adicionar uma capacidade de produzir 100 mil carros a mais por ano", explica Schmidt. Hoje, a planta paranaense produz entre 220 mil e 230 mil carros anualmente.


Confira os preços da linha 2013 de Logan e Sandero

Logan 2013
- Logan Authentique 1.0 16v - R$ 26.450 
- Logan Expression 1.0 16v - R$ 31.770 
- Logan Expression 1.6 8V - R$ 35.480 
- Logan Expression 1.6 16v (aut.) - R$ 39.230

Sandero 2013
- Sandero Authentique 1.0 16V - R$ 27.030 
- Sandero Expression 1.0 16V - R$ 32.610
- Sandero Expression 1.6 8V - R$ 35.930
- Sandero GT Line 1.6 8V - R$ 38.470 
- Sandero Privilège 1.6 8V - R$ 38.470
- Sandero Privilège 1.6 16V (aut.) - R$ 41.750
- Sandero Stepway 1.6 8V - R$ 40.660
- Sandero Stepway 1.6 16V (aut.) - R$ 44.870
- Sandero Stepway Rip Curl 1.6 16V - R$ 41.150

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Gol e Voyage entram no padrão Volkswagen






Não se trata de uma mudança radical na aparência, como aconteceu em 2008, com a apresentação da sua quinta geração, nem de uma revolução mercadológica, como foi a partir de 2003 com a introdução do motor bicombustível. O Novo Gol, que estreia nas lojas no final de julho, evoluiu, mas não se transformou.

Tanto o Gol como o Voyage seguem agora o padrão mundial de design da montadora, lançado há cerca de cinco anos. "Este direcionamento do desenho dos modelos faz parte de uma estratégia do fabricante. A ideia é que este padrão sempre identifique o carro como um Volkswagen", explica Luiz Alberto Veiga, chefe de design da marca. À primeira vista, isso se traduz em Gol com cara de Fox e Voyage com jeito de Jetta. As diferenças de um modelo em relação ao outro são sutis, como os detalhes cromados na grade dianteira e a inclinação dos farois. 

A oferta de motor 1.0 e 1.6, além das opções de câmbio manual e automatizado i-Motion, foram mantidas, assim como a geração 4 do modelo, que continua à venda. O bloco de entrada, que passa a ser chamado de TEC (tecnologia para economia de combustível), passou por alterações para ficar até 4% mais econômico, graças à disposição de mais torque em baixas rotações e ao aperfeiçoamento do sistema de injeção de combustível. 

Desde a versão mais barata, o compacto e o sedã são equipados com vidros dianteiros elétricos, travamento central, coluna ajustável da direção, destravamento interno elétrico da tampa do porta-malas e desembaçador do vidro traseiro. Os preços partem de R$ 27.990 e chegam a R$ 40.890 para o Gol, e de R$ 29.990 a R$ 43.490 para o Voyage. Tanto o Gol como o Voyage podem receber quatro pacotes de opcionais, chamados de Trend, i-Trend, Blue Motion Technology e i-Trend Bluemotion Technology.

Evolução mecânica melhora dirigibilidade

O primeiro contato com a versão 1.0 do Gol agradou, em razão da escolha de material de melhor qualidade para acabamento e do cuidado no encaixe das peças - apesar da notável tampinha que cobre o buraco do extinto pino de travamento. Por R$ 324, esta versão de entrada pode ser equipada com o kit Bluemotion Technology, que agrega pneus 175/70 R14 com menos resistência à rolagem e indicador de consumo e de marcha adequada no computador de bordo. De acordo com a montadora, a diminuição no gasto de combustível pode chegar a 8% neste caso.

Com o opcional i-System, disponível no pacote i-Trend, a tecnologia ECO Comfort dá dicas para o motorista otimizar o consumo, por meio de mensagens no painel, com, por exemplo, "ar condicionado ligado; fechar janelas", no caso de os vidros estarem mais de 20% abaixados. 

Na avaliação, a condução se mostrou agradável: o conjunto da suspensão é firme, mas sem causar desconforto, enquanto a dirigibilidade evoluiu graças ao torque disponível em baixa rotação. Os dados para potência e torque são 76 cv a 5.250 rpm e 10,6 mkgf a 3.850 giros, respectivamente. O motorista percebe que a segunda marcha é mais mais longa, enquanto a primeira e terceira são mais curtas. Não há dificuldade em encaixar a alavanca do câmbio. Já o motor 1.6 (104 cv/15,6 mkgf) recebeu inovações para diminuir o atrito.

Sem grandes expectativas - bem diferente do clima de lançamento da quinta geração do Gol, há quatro anos, a apresentação do compacto e do sedã renovados não parece trazer grandes expectativas para a montadora. Ao menos no que diz respeito ao volume de vendas esperado. De acordo com o gerente de marketing, Henrique Sampaio - que considera o interesse pelo carro por clientes de outras montadoras -, "o volume mensal dos modelos, com 16 mil unidades do Novo Gol, 6.000 do Gol G4 e 7.000 do Voyage, deverão ser mantidos". 

Outras variações do compacto, como a configuração Rallye e duas portas, por exemplo, não estão descartadas e também podem incorporar as mudanças apresentadas pelo Novo Gol. A versão perua da família Gol, por sua vez, continuará em linha sem alterações. "O foco da Parati está nos frotistas", conclui. 

Confira os preços da linha Gol e Voyage 2013:
- Gol 1.0: R$ 27.990
- Gol 1.6: R$ 31.890
- Gol 1.6 i-Motion: R$ 34.490
- Gol 1.6 Power: R$ 38.290
- Gol 1.6 Power i-Motion: R$ 40.890
- Voyage 1.0: R$ 29.990
- Voyage 1.6: R$ 34.590
- Voyage 1.6 i-Motion: R$ 37.190
- Voyage 1.6 Comfortline: R$ 40.890
- Voyage 1.6 Comfortline i-Motion: R$ 43.490

terça-feira, 10 de julho de 2012

BNDES libera R$ 342 mi para VW fazer Up! no Brasil

Quantia também será aplicada em projeto de novo sedã médio e em projetos sociais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de 342 milhões de reais para a Volkswagen do Brasil desenvolver novos automóveis no país e ampliar projetos sociais de sua fundação.
O aporte será aplicado na produção local do Up!, subcompacto lançado na Europa no final de 2011 e chamado por lá de “Fusca do Século 21”, principalmente por ser o modelo de grande volume de vendas - e fundamental no ambicioso plano da VW de se tornar líder mundial até 2018. O dinheiro emprestado pelo BNDES também será investido na produção de um novo sedã médio, provavelmente posicionado abaixo do Jetta, e em reestilizações – ou facelifts, como diz o BNDES – de modelos vendidos atualmente pela empresa.
Com o montante financeiro, a VW deve modernizar as fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté (ambas em São Paulo) e São José dos Pinhais (PR), ao invés de construir uma nova planta no Nordeste, como era especulado anteriormente. Sobre o sedã médio, o modelo ocuparia o lugar do finado Bora, e são grandes as chances do carro ser um projeto global, decisão que seria fundamental no ambicioso planejamento da Volkswagen em assumir o topo das vendas mundiais dentro de seis anos.
Além do financiamento dos novos modelos, dois projetos da Fundação Volkswagen serão beneficiados. O primeiro deles é o Costurando o Futuro, que passará a oferecer oficinas de corte e costura aos interessados que morem nos arredores da fábrica de São José dos Pinhais – o projeto já é oferecido em São Bernardo do Campo. O outro projeto é o Aceleração da Aprendizagem, que busca incentivar o estudo de crianças e será estendido para o Espírito Santo. Atualmente, o projeto é praticado apenas em Resende (RJ).

sábado, 7 de julho de 2012

Avaliação Motors & Cia: Chevrolet Sonic 1.6

Pontos positivos: Desempenho, consumo, segurança, estabilidade, acabamento e preço.


Pontos negativos: Porta malas.

NOTA: 8,0

Meriva e Zafira ganham edição especial de adeus



Há duas semanas, a Chevrolet lançou a Spin, minivan que passará a ocupar o lugar da Zafira e Meriva. A marca apresentou, em seu site oficial, a edição limitada Collection para dizer adeus aos modelos que saem de cena. A configuração especial será limitada em 500 unidades para cada carro e leva detalhes especiais, como uma nova opção de cor, chamada de cinza Rusk, e chaveiro e manual do proprietário personalizado. Na edição limitada, a Meriva sai por R$ 42.900 e a Zafira por R$ 68.900.



A Meriva Collection, além dos adereços especiais, leva de série: airbag, direção hidráulica, ar-condicionado, rodas aro 15 e sistema de som com Bluetooh e entrada auxiliar. Nesta configuração, o modelo vem equipado com motor 1.4 EconoFlex com 105 e 99 cv de potência, abastecida com etanol ou gasolina, respectivamente. A Zafira é equipada com motor 2.0 FlexPower com 140 cv de potência, rodando no etanol e 133 cv na gasolina. De série, leva freios ABS, airbag duplo frontal e lateral, ar-condicionado digital, direção hidráulica, sistema de som com comando no volante e câmbio automático. 

Chevrolet Sonic VS JAC J5





A briga deste comparativo foi baseada em preço e motorização. Com valores muito similares, os sedãs Chevrolet Sonic e JAC J5 se encaram para mostrar quem é quem no jogo entre os três-volumes que custam, em média, R$ 50 mil.

Novata no segmento de sedãs médios, a JAC lançou, em março deste ano, o J5, chinês que ainda não alcançou o volume de venda esperado, entre 700 e 1.000 unidades mensais. Entre março e junho de 2012, 593 unidades foram emplacadas, ou seja, uma média de 148 carros por mês. Do outro lado do ringue, o recém-chegado sedã Chevrolet Sonic, ao contrário do adversário, tem apresentado resultado significativo na tabela: só em junho, foram 807 unidades.

Números, no entanto, não são tudo... O J5 ganha o primeiro round por ser mais barato e oferecer os mesmos equipamentos de série do adversário. Por R$ 49.990, é vendido em configuração única com airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, ar-condicionado digital, sistema de som com entrada miniUSB (exige adaptador), faróis de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, trio elétrico e luz de mudança de direção no retrovisor externo. Na versão LTZ, o Sonic soma controle do sistema de som no volante e mais R$ 1.600 no cheque. Custa R$ 51.500.

INTERIOR JAC J5
O segundo assalto desta luta parte para o desempenho. Por ser um carro médio, mas com proporções generosas (4,5 m de comprimento e 1,7 m de largura), o torque do motor VVT 1.5 de 16V de 15,5 mkgf é exigido com mais frequência em ultrapassagens e saídas em subidas. Com 125 cv de potência, a impressão que se tem é que o bloco a gasolina não dá conta de carregar o três-volumes de 1.300 quilos. O câmbio manual de cinco velocidades, por sua vez, não tem encaixe preciso.

A bordo do Sonic, a sensação é outra. Menor e mais leve (4,3 de comprimento, 1,7 m de largura e 1.200 quilos), o motor Ecotec de 1,6 cilindrada e 120 cv/16,3 mkgf (álcool), torna a condução mais leve e se esforça menos para trabalhar. A caixa de velocidade forma uma boa parceria com o motor e não decepciona no engate da alavanca.

Dirigir o modelo da Chevrolet é mais agradável. Além de contar com uma melhor posição para a condução (há ajuste de altura e profundidade da direção, enquanto o J5 oferece apenas de altura), o carro tem uma regulagem mais firme e se mostra mais estável nas curvas. O conjunto da suspensão do J5 é macio demais, o que interfere no comportamento do carro ao ultrapassar valetas ou fazer curvas.

J5 passa discrição, enquanto Sonic é polêmico

Além do comportamento mecânico, J5 e Sonic também se distinguem para valer no visual. O primeiro desenhado por estúdio italiano segue a receita dos sedãs de sucesso japoneses. Somado às rodas de 16 polegadas e detalhes cromados, o design agrada. O Sonic, por sua vez, chama a atenção pela frente proeminente e farois circulares.

INTERIOR CHEVROLET SONIC
A mesma disparidade se dá no interior. Por dentro, o chinês oferece um ambiente convencional e com acabamento de qualidade inferior; na unidade avaliada, algumas peças já estavam descascando. O Sonic desfila um painel que parece inspirado em motocicletas, com o conta-giros posicionado à esquerda e velocímetro digital. O desenho, apesar de inovador entre os automóveis, pode não agradar a todos.

Com entre-eixos de 2,71 m, o J5 oferece mais espaço interno. A mesma medida para o Sonic é de 2,52 metros. A desvantagem na cabine, no entanto, se transforma em ponto positivo no bagageiro. O chinês carrega 460 l, enquanto sedã da Chevrolet leva 477 litros no porta-malas.

Veredicto: Pelo custo-benefício, quem sai à frente é o sedã da JAC. O Sonic, porém, é mais moderno, oferece opção de câmbio automático na linha e tem desempenho superior ao modelo da marca chinesa. Outro ponto que conta a favor do Chevrolet também é cuidado maior com o encaixe das peças no painel. A marca, entretanto, poderia ter revisado a ideia de colocar um vidro traseiro que passe da cabeça dos passageiros. Em dias de muito sol, a luz bate na cabeça, já que o degradê não segura a intensidade.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

BMW traz novo Série 3 ao Brasil



A sexta geração do Série 3 chegou às ruas brasileiras. Um dos modelos mais conhecidos da BMW, o carro continua apostando na fórmula de esportividade e luxo que consagrou o modelo ao longo de quase quatro décadas.
O sedã será oferecido com cinco opções de acabamento, sendo quatro disponíveis na versão de entrada 328i. Cada uma delas conta com detalhes exclusivos de acabamento, bem como rodas de liga leve diferenciadas e até variações no revestimento interno. Em comum, todas usam um motor 2.0 biturbo, que entrega 245 cv. A opção topo-de-linha é a 335i, oferecida com o pacote Sport e motor 3.0 de seis cilindros e 306 cv. Nas duas motorizações a transmissão escolhida foi a automática de oito velocidades.
A lista de equipamentos de série traz o que se espera de um sedã de luxo, como oito airbags, controles de tração e estabilidade e freios ABS com EBD. Há também itens pouco comuns até para modelos de luxo, como o sensor para abertura da tampa do porta-malas, acionado por um movimento feito com os pés logo abaixo do compartimento de bagagens. A conectividade a bordo é realizada via Bluetooth, permitindo acessar desde redes sociais até o buscador Google. Tanta tecnologia ajuda até em caso de acidentes, já que o teleassistance pode enviar mensagens de texto diretamente do celular do condutor para uma central de atendimento, que identifica a urgência da ocorrência.
O design conserva o estilo sóbrio dos carros da BMW, mas não deixa a esportividade de lado. Os faróis afilados se unem com a grade dupla e a traseira lembra muito o Série 5, especialmente no formato das lanternas. Seguindo a tendência de proliferação de LEDs, os diodos marcam presença até nas luzes de seta nos retrovisores.
A nova linha Série 3 ganhará novos integrantes nos próximos meses. Estão previstos os lançamentos do 320i, versão que deve ter preço abaixo dos 130 mil reais, e de uma variação com o pacote esportivo M.
Veja os preços do novo BMW Série 3, já com o novo IPI:
BMW 328i: R$ 171.400
BMW 328i Sport: R$ 189.700
BMW 328i Luxury: R$ 212.950
BMW 328i Modern: R$ 229.950
BMW 335i Sport: R$ 294.950